José (66): “Estou à vontade para perguntar ao meu médico qual o motivo para me recomendar este tipo de medicação”
Devido aos sintomas do ritmo cardíaco demasiado acelerado, nos últimos 15 anos o José foi regularmente ao hospital. A aceleração é causada por fibrilhação auricular que é uma alteração no ritmo cardíaco. Para reduzir ao máximo as queixas relacionados com a doença cardíaca, José foi submetido a duas ablações que se caracterizam por serem procedimentos cirúrgicos utilizados em caso de alterações no ritmo cardíaco[1]. Como é que José toma uma decisão antes do tratamento? Apresentamos-lhe algumas sugestões.
1ª sugestão: uma boa preparação é fundamental
“Antes da consulta com o meu médico, reúno o máximo de informação possível. Quero estar a par de tudo. Da primeira vez que falei com o meu médico sobre a ablação, pesquisei na Internet informação sobre o tratamento. Como não fazia ideia do que era, vi vídeos no YouTube, onde reconhecidos cardiologistas falavam sobre o assunto. Depois fiz uma lista mental de perguntas que gostaria de colocar durante a consulta. Assim posso também verificar a informação que encontrei na Internet.”
Sabe o que deve perguntar ao seu médico?
2ª sugestão: decidir em conjunto
“A minha primeira ablação não foi bem-sucedida. Dois meses após a operação, voltei a ter sintomas do ritmo cardíaco demasiado acelerado. Foi um choque. Em conjunto com o meu médico, decidi submeter-me novamente ao procedimento. O meu médico falou-me das vantagens e dos riscos das opções de tratamento e deu-me tempo para pensar tranquilamente no assunto. Sei que não pode dar-me garantias de sucesso, sempre foi muito sincero e transparente. Felizmente não voltei a ter sintomas depois da segunda ablação!”
3ª sugestão: não ter receio de fazer perguntas
“No passado, o meu médico prescreveu-me um medicamento anticoagulante. Não percebi imediatamente porque é que a medicação era necessária. Sou suficientemente objetivo para perguntar ao meu médico qual o motivo para me recomendar este tipo de medicação. Nunca faria nada que não estivesse convencido. Então, o médico explicou-me que os anticoagulantes ajudam a reduzir o risco de AVC.[2] E que existem diversos tipos. Nesse caso, quero saber quais são as diferenças entre os anticoagulantes e vou fazer as devidas questões.”
4ª sugestão: levar a medicação em consideração
“O uso de medicamentos anticoagulantes nunca limitou a minha vida. É verdade que ficava mais facilmente com nódoas negras na sequência de pancadas, mas o meu médico já me tinha avisado que isso podia acontecer. Eu sabia com o que podia contar. Quando conhecemos as vantagens e desvantagens de um tratamento ou da medicação, já não temos surpresas.”
Sabe com o que deve contar caso tome um medicamento anticoagulante?
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